Nossa vida sempre igual
Necessitado de glória
Não me serve nem mural.
Nisso se baseia meu dilema:
Nosso amor já não me agrada
Nem se estivesse em Ipanema!
Não, não quero mais nada.
Negarei o fato, desacato!
Negarei a morte, pura sorte!
Negarei você, que se mostra na TV!
Negarei a vida, que ficará rendida!
Na verdade tenho que admitir
Nessa cadeira já não encaixo
Nunca deverei ao devir
Nem nunca mais me abaixo!
Nossa cadeira é confortável,
Nossa cama agradável,
Nosso quarto muito amado,
Nosso cérebro, mofado!
Nisso nos tranformamos: Meros Conformados!
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