Às vezes anseio, por medo ou receio, de que preciso te tocar, de te falar e abraçar.
Me bate uma vontade louca de te pegar e jogar no ar, te segurar em meus braços, e jurar eterno amor.
Disso tudo, digo que tenho coragem e até vontade, é verdade.
Mas algo mais profundo, mais sério talvez, me faz ter medo e desse, me inundo.
Olhar em seus olhos, enxergar dentro da alma, e ver que isso tudo não passa de ilusões.
Esse medo toma conta de mim, me tira a calma e com isso, me vejo um covarde.
É bem verdade, que talvez não seja assim, seja realmente, algo sem fim, nosso amor, um belo carmesim.
Como poderia saber? Se a distância tão ingrata, me põe em erratas contradições!
Quando então selarei o eterno pacto de alma? quando enfim em teu olhar, achar eterna calma!
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