terça-feira, 5 de julho de 2011

Nao há de ser nada do que nao é

Nada há de me faltar,
Que de suas mãos
Eu possa segurar.
Em tornar sãos meus pensamentos,
Encontrar em ti o meu alento.

Como perfume suave
Que arrebata as tardes de primavera,
Eleva-me a ti;
Que de agosto me veio o gosto,
Me veio a dor de sua falta sentir.

Subitamente me submeto,
Como um breve soneto
Que ao farfalhar das folhas,
Ouve-se ao longe
Tua voz em coro que me chama.

E a chama que nasce em mim
Que a cada dia se renova,
Ao pensar em teu beijo,
Ao pensar em teu abraço,
Ao sentir tua mão,
Ao ouvir teu coração.

Nunca mais se apaga
Enquanto durar,
Enquanto queimar
Para sempre, será!



E aqueles que ouviram,
Sentiram o sentimento do poeta.

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