Pupilas dilatadas e um suor frio que desce à espinha
Para, olha por de trás dos ombros: ninguém o segue.
Está sozinho, silenciado.
Todos os momentos de felicidade compartilhada que vivera até o presente momento de nada vale.
Tudo é solidão. E ela vem trazer uma sensação de vazio que cresce a cada segundo.
Reflete-se em dor. Seu peito parece sofre de pressurização. Será implodido pelo medo.
Medo. Isso caracteriza-o. Não um medo instintivo, não. Um medo real, sem esperança. Medo da vida. Que vida?
Olha tudo de novo. Chuva fina caindo em suas costas arqueadas como se fosse um velho. De repente, surgem-lhe rugas como tal. Um grito silencioso ecoa em sua alma: não pode pedir ajuda. É invisível. Mesmo em um mundo lotado de transeuntes, ninguém o percebe. Está morto.
E lá ao longe, segue sua vida.
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