Covardia, meu senhor, é pintar-se doutor pra enganar um novo amor.
Sois covardes na medida em que vestes um ultraje, de ser quem não se é pra ludibriar os de boa fé. Vestir a máscara da expectativa alheia, é que nem canto da sereia, que prum mar de desilusões arrasta embarcações.
Ah, mas quem diria de tais amantes, que por certo, cartomantes, leem as mãos de quem recebe o afago?
Covardes mestres pedantes que transformam amor em esmola insignificante...
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