Se por favor
Ou piedade
Misericórdia
Da maldade
Que por outrora
Fizemos rota
Contra o bem
Que ao lado brota
E queimamos
A bronca torta
O verde que desbota
E vira o cinza
De vida morta
Perdão
Grande sol
Humildemente te peço
Até quando fustigarás
Nossa cobiça fugaz
Preguiça tanto faz
De preservar-lhe o poder manso
De não nos responder em avanço
Quando respiras o incenso
Da mata virgem em sacrifício
Quando ali no cantinho
Queimávamos nosso lixo
Por conveniência
Mero capricho
Não levais em consideração
Os muitos que por ignorância do coração
Ensurdecem a razão
Desprezando a bela missão
De sediar a consciência da criação!
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