Pele morta
Morta pela massa
Massa fresca
Podre pelo bolor
Bolo de fel
Feito mel
O que é meu
O que é teu
Coração ateu
Alma racional
Egoísmo banal
O mal
A pele descasca
Da casca mortal
A carne renasce
P`rum novo carnaval
domingo, 15 de fevereiro de 2015
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Louca-teia
Resolvi por quebrar a lógica. Essa linha torta e relativa que permeia e define a mente alheia. O objetivo é um simples-composto: identificar e superar o espelho da alma. O problema é o preço cobrado pela balança universal nessa reação em cadeia - da qual nenhum bioquímico conseguiu definir as rotas metabólicas - a Loucura.
Tudo o que se disse desta nefasta aranha que desalinha a intrínseca teia mental, por certo não a definiu, nem nunca definirá. E aquele que se propõe a tal, por certo definhará.
Passo necessário para alcançar o próximo nível da evolução humana, ou apenas mais uma mentira que se conta pra si mesmo a fim de massagear e aquietar o ego?
Perguntas sem respostas.
Ao quebrar o espelho, uma sensação: saudade de um futuro aparente, também conhecida como ansiedade desesperada.
E se posso sentir saudade de algo que ainda não aconteceu, como posso ter certeza de que o passado que relembro não é apenas um remendo aracnídeo pulsante de medo?
O medo de nunca ter vivido é maior que o medo da morte. O louco desconfia das projeções de sua mente, ainda sim, segue-as deliberadamente. Eis a sua ansiedade: desconfiar de sua própria existência, esperando ser amanhã, o que não conseguiu ser hoje.
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