quinta-feira, 3 de março de 2011

A donzela

Todo poeta procura inspiração
Botar na pena e na caneta tinteiro
Aquilo que lhe fala ao coração

Não sou poeta, nem grande escritor
Mas isso não me impede
De falar coisas como o amor

Para isso, como qualquer outro
Busco minha inspiração
Algo que me toque com emoção

Confesso que é difícil achar
E mais difícil ainda, é falar
Mas quando apareçe
É tão simples que a gente nem percebe...

E me parece que foi assim
Que de graça apareceu
Essa garota tão singela
Que de fato me mecheu

Seu olhar me faz lembrar
Dos belos poemas de Salomão
Que como lírios a brotar,
Desabrochas dentro do coração

Não quero ser importuno
Nem lhe causar infortúnio
Mas é que quando bate essa vontade
De passar pro papel a verdade
Não me falta inspiração!

E mais uma vez do seu olhar
Pode-se ver o próprio mar
E me sinto como uma montanha
Que se ergue para o admirar

Não sei se já lhe disseram
Seu jeito é encantador
Sua fala tão macia
Seu ar cheio de graça
Sua beleza que tira toda dor

Parece contos antigos
De princesas em perigo
Quando chega seu guerreiro
Derrama-se como ferro ao ferreiro
Ao te ver assim tão bela
oh! querida donzela!





De poeta e guerreiro, todos temos um pouco...
Ah, qem me dera essa donzela...
Para Debora müller 

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