quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Um cara

Era uma vez um cara.
Um homem que encarava.
Um homem de muitas caras.
Resolveu dar a cara a tapa
E descobriu que a cada tapa
Descobria uma nova cara

Um super-homem,
Era esse homem
Que de super não tinha nada

Nada era sua verdade
Nada também era sua vaidade
Que de tanto menosprezada
Se tornava, de novo, ao nada.

Liberdade era sua bandeira
Que carregava sempre à sua maneira

Um humano demasiado
Ou então simplesmente,
Um humano humanizado

Carregou uma cruz,
Fardo consciente de quem leva a vida em sua mente

Sem necessitar do próximo,
Aprendeu a amar

Abdicou de seu poder
De um deus querer ser
Abraçou a natureza
E fez de sua alma, a nueza

Escancarou as portas da eternidade
E nos mostrou que TUDO é vaidade

Descontinuou o poder do Tempo
Sistematizado em um relógio

Sua vida e morte são eternas
Assim como suas mãos fraternas

Teve vários nomes e apelidos
Por diversos autores lidos

De suas faces, profetizaram grandes nomes:
Salomão, Melquisedeque e Zaratustra
Cada qual, que uma vida sua ilustra

Matou junto a Nietzsche um grande deus
E o poder da vida ele nos deu!

Com suas palavras ele nos disse:
"O Reino está em vós!"
E o eco ressoou pelos séculos
Transformado em um novo grito desesperador:
"Torna-te que tum és! 
E de teu destino torna-te senhor!"

Assim nos deu de novo a vida,
Quem conhece o nome dele o inventa
Desse, a graça se isenta

Mas quem quer que o tenha vivido
Sabe muito bem quem é:
É o Deus Desconhecido!





"E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou."
Porque nEle, se fez novos todos os pensamentos.
Não mais sendo necessário um ideal platônico, mas uma vida a ser vivida.

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