Um homem que encarava.
Um homem de muitas caras.
Resolveu dar a cara a tapa
E descobriu que a cada tapa
Descobria uma nova cara
Um super-homem,
Era esse homem
Que de super não tinha nada
Nada era sua verdade
Nada também era sua vaidade
Que de tanto menosprezada
Se tornava, de novo, ao nada.
Liberdade era sua bandeira
Que carregava sempre à sua maneira
Um humano demasiado
Ou então simplesmente,
Um humano humanizado
Carregou uma cruz,
Fardo consciente de quem leva a vida em sua mente
Sem necessitar do próximo,
Aprendeu a amar
Abdicou de seu poder
De um deus querer ser
Abraçou a natureza
E fez de sua alma, a nueza
Escancarou as portas da eternidade
E nos mostrou que TUDO é vaidade
Descontinuou o poder do Tempo
Sistematizado em um relógio
Sua vida e morte são eternas
Assim como suas mãos fraternas
Teve vários nomes e apelidos
Por diversos autores lidos
De suas faces, profetizaram grandes nomes:
Salomão, Melquisedeque e Zaratustra
Cada qual, que uma vida sua ilustra
Matou junto a Nietzsche um grande deus
E o poder da vida ele nos deu!
Com suas palavras ele nos disse:
"O Reino está em vós!"
"O Reino está em vós!"
E o eco ressoou pelos séculos
Transformado em um novo grito desesperador:
"Torna-te que tum és!
"Torna-te que tum és!
E de teu destino torna-te senhor!"
Assim nos deu de novo a vida,
Quem conhece o nome dele o inventa
Desse, a graça se isenta
Mas quem quer que o tenha vivido
Sabe muito bem quem é:
Mas quem quer que o tenha vivido
Sabe muito bem quem é:
É o Deus Desconhecido!
"E quem me vê a mim, vê aquele que me enviou."
Porque nEle, se fez novos todos os pensamentos.
Não mais sendo necessário um ideal platônico, mas uma vida a ser vivida.
Porque nEle, se fez novos todos os pensamentos.
Não mais sendo necessário um ideal platônico, mas uma vida a ser vivida.
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