Ao contrário do que muita gente pensa, a lei do shabbat não é arbitrária e simplesmente porque o deus judaico quis. Sua moral ideológica surge no começo de gênesis, onde, no sétimo dia, Jeová descansou.
Após 6 Dias - com letra maiúscula, significando um período de tempo, e não 24h como literalistas gostam de ler - de intenso trabalho e produtividade, o Criador descansou.
Será mesmo que o Deus-de-tudo precisaria de um período de tempo de descanso? Seu corpo por acaso é físico? Creio que não.
O que pode-se concluir disso, não é que Deus precisava descansar, mas a natureza precisava ser deixada em paz, e a produção, desacelerada.
Por isso, a necessidade de uma Lei que proibisse o homem de produzir em uma determinada hora. É uma lei que visa controlar a ganância humana. O Shabbat é santo, porque é nele que o homem fica à salvo de si mesmo.
Mas nossa sociedade cristã-progressivista não entendeu o recado, preferindo jogar o sábado só para os judeus. O que aconteceu? Profanamos essa Lei Santa, e graças à ciência e ao progresso, atropelamos o dia sagrado com guerras, fome, doenças e, principalmente, propaganda!
Não precisamos mais de um dia na semana para parar de produzir, precisamos é de um milênio inteiro para restituir o que nós estragamos!
Esse é meu grito de hoje: Profanamos o sábado! Há salvação para nós?
Nenhum comentário:
Postar um comentário