Eis que vi uma porção do universo. Eram galáxias, aglomeradas em algum campo visível do espaço sideral. Estavam em fluxo, em um movimento espiralado, seguindo duas faixas maiores que nunca se encontravam. Todo esse complexo estava dentro de uma garrafa translúcida. A garrafa fora aberta, e o precioso universo se via escorrendo para fora dela. O líquido, com todos os mistérios ainda não revelados, era depositado em uma tinteira, da qual o Escritor tirava a tinta de sua pena, e começava a escrever um enorme livro. Do livro saía um marcador e, na extremidade inferior deste marcador, estava o inefável, o grande nome impronunciável que detém todo o poder. Esse livro gerava vida, que crescia de suas páginas seguindo o mesmo movimento espiralado do universo. Eram duas faixas, que carregavam em si, todas as informações da vida, e geravam a árvore. E foi dessa árvore que eu, Násser, experimentei, e pude enfim relatar do que vi.
Logo após, acordei, e dei início a minha caminhada.
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