O espelho que melhor nos representa
A miragem, de certo, real, que nos leva ao oasis do Ser
Sendo alvo de nós mesmos, haveria algo mais sublime?
Olho-te amigo, e olho-me no fundo da alma
Quem encontrou um amigo, encontrou um tesouro
Quem encontrou o espelho, encontrou a si mesmo
Dói e cura
Uma palavra de afeto, também é um tapa à face
Carregas em pele, os pêlos e os porquês
Os poros, os vícios, os estalos em tez
A amizade é a relação mais alta
É o topo da escada do autoconhecimento
Só pode encontrá-la quem a puder encarnar
A escada se sobe em mão-dupla
Com os dedos entrelaçados ao outro ser
Sendo dois, encontra-se o Um
Suba os montes mais tenebrosos
Ao lado de quem sabe quem tu és
Por vezes até mais que tu mesmo
E tu, por certo, saberás quem és
Ao reconhecerdes em teu irmão
Tua própria imagem manifesta.
Afete e seja afetado.
terça-feira, 21 de julho de 2015
sexta-feira, 10 de julho de 2015
A cachoeira que brota do mar
Algo acontece
No buraco precoce
Pagamento da sorte
Onde a vida, que aposta
Paga o preço da morte
No chão que se abre
Brota-se a lágrima
Respingo do rio
Que fez-se lá embaixo
A cicatriz da superfície que faz lembrar
Onde esse rio vai desaguar
Num vento frio de mar
De onde vim, e hei de voltar
Arranca dos olhos o manifesto
Do mar que conclama os seus
Se te aventuras nos mares da vida
Saibas que todo peixe,
Que marinheiro gosta-se ver
Há de a casa retornar!
Quer cardume, quer mãe terra,
Todos os filhos desse lar.
No buraco precoce
Pagamento da sorte
Onde a vida, que aposta
Paga o preço da morte
No chão que se abre
Brota-se a lágrima
Respingo do rio
Que fez-se lá embaixo
A cicatriz da superfície que faz lembrar
Onde esse rio vai desaguar
Num vento frio de mar
De onde vim, e hei de voltar
Arranca dos olhos o manifesto
Do mar que conclama os seus
Se te aventuras nos mares da vida
Saibas que todo peixe,
Que marinheiro gosta-se ver
Há de a casa retornar!
Quer cardume, quer mãe terra,
Todos os filhos desse lar.
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