Uma fagulha de pensamento agitou meu argumento
Dividiu, separou e arregimentou o que unido estava
É a fruta de Eva, é o mel amargo, é a tentação divina, é o livro sagrado
Profano ser diminuto que estou sendo
As palavras que profano são as linhas que estás lendo
A tempestade que inicio dentro da mente
É a tragédia grega que desmente
A Verdade verdadeira do coração
Que silencioso, pulsa o movimento da criação
A serpente que atravessa as eras
Me mantém cativo em seu ventre
E entre essas mônadas esquisitas
Danço a fúria dos prazeres sibaritas
Até o momento da completa dissolução
De toda pedra sobre pedras
Escutai-me, Oh. pranto meu
O apelo de Maria
Que é pra naquele Grande Dia
Poderes achar o que se perdeu
Pois cada palavra que lanço
É o Verbo que desmancho
É a Lótus que não desdobra
E o feitiço que me encanto
Dai-me o silêncio de vosso Manto
Ensina-me a humildade do cordeiro
Pois este é o tiro certeiro
A reconstrução pelo Oleiro
A Nova Vida que tanto anseio!
A calma é o Vosso alento
É a ciência do Sacramento
É o pão da vida o mais precioso alimento
É o Guerreiro em seu intento
Que jaz morto, vive o eterno neste momento!
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