A doença é a loucura
E o remédio que cura
E o remédio que cura
É a verdade que se busca
Desbravar os mares profundos
E mergulhar nas águas que afundam
Todo peso segredo escondido no mundo
É revelado em mistério e sentido na pele
A coragem que se prega
A mente é que nega
E esfrega na cara
Estampando na testa
Dizer de si mesmo é o discurso do louco
Que gira e gira em seu próprio torno
A matéria bruta que não trabalha
E encalha sempre na mesma praia
O quadrado que parece
Bem firmado em uma prece
Não se curva ao Senhor Tempo
Logo, logo então padece
Ora meu amigo
Ora meu amigo
O que quero dizer não é o que digo
Pois palavras retornam ao umbigo
Daquele que não encontrou consigo
É difícil e pesaroso
Todo trabalho honroso
Pois sua glória não é matéria
Pois sua glória não é matéria
É noutro plano, é etéria
A firmeza todos têm
Mas é preciso se encontrar
Não é falar do outro
E nem fazer o que não convém
Tudo posso naquele que me fortalece
E bem firmado em Verdadeira prece
Aquela que não parece
Venço dragões de toda espécie
Perdoai este pecador
Perdoai este pecador
Que muito fala e pouco faz
Ensinai-me e ser humilde
E praticar Só o Amor
Consolai a minha dor
E daqueles que me acompanham
Para que lá na frente não apanham
De si mesmo em sua manha
O bálsamo sagrado
Vem do espírito alado
Que descansa lado a lado
Esperando ser amado
Só o amor Só o amor
É que cura
É a coisa mais pura
Que vem direto do Criador
A ilusão convence
E com discurso debate
Expondo meias verdades
Deixando preso no hades
Insisto e persisto
Que tu possas vencer
Digo, digo e volto a dizer
O segredo para não sofrer
É a calmaria de Maria
É o descanso do Mestre
Que ali no convés
Dorme em paz sem estresse
No meio da tempestade
Bem no centro da maré
Onde forma o turbilhão
Está a pérola do Amar É
Ainda há Tempo de se ver
É só querer Ser
Tudo o que já se É
Está contido na Fé.
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