Catedrático humano que sou
Já não cabe-me o quadrado
Que outrora fora minha catedral
Curvei-me às elipses do mundo
De esfera reformei minha esclera
Ao ver nova vida circulando uma nova era
É que o formato já não comporta o ato
De ser quem realmente se é
Ao entregar-se puramente em fé
O paradoxo tóxico resolvo na mente
Reconcilio os irmãos opostos-aparentes
No centro da hipófise esta tese
E não adianta, por mais que reze
Se minhas mãos não manifesta esta prece
É no trabalho que o Divino aparece
A estrada é longa, por onde percorrem os impulsos elétricos
Do mundo das hipóteses e das ideias
Ao das obras praticadas às plateias!
Nenhum comentário:
Postar um comentário