terça-feira, 6 de junho de 2017

Do quadrado à esfera

Catedrático humano que sou
Já não cabe-me o quadrado
Que outrora fora minha catedral

Curvei-me às elipses do mundo
De esfera reformei minha esclera
Ao ver nova vida circulando uma nova era

É que o formato já não comporta o ato
De ser quem realmente se é
Ao entregar-se puramente em fé

O paradoxo tóxico resolvo na mente
Reconcilio os irmãos opostos-aparentes
No centro da hipófise esta tese

E não adianta, por mais que reze
Se minhas mãos não manifesta esta prece
É no trabalho que o Divino aparece

A estrada é longa, por onde percorrem os impulsos elétricos
Do mundo das hipóteses e das ideias
Ao das obras praticadas às plateias!

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