Se os infinitos caminhos
Que tua mente projetou
Se emaranham num fio de lã espessa
Que engessa
O único caminho que deverias correr?
Como saber
Que tua sina desalinha em vã corrente
O que desmente e pronuncia
Bem óbvio
Em gestos nefastos de ódio?
Ah, mas o ódio...
Diz daquele amor não admitido
Que fica retido
Num coração petrificado pelo passado
Tu não sabes como saber
Aquilo que teus olhos bem vê
O bem querer que tanto te admira
E responde, em ira, o carinho que não sabes dar a ti
O saber vem pelo merecer
Mas tem que querer
E de outras eras se abster
Para abraçar o novo infinito
Para abraçar o novo infinito
Que a ti te apresentas
Como amor sem reservas
São tantas eras...
Que carregas em vão
Pesando teu coração
Rogo a Deus do céu
Que te ensines o perdão
E o grande segredo da felicidade...
...O abrir mão.
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