quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O Maestro

A minha música não tem notas
Nem outrora instrumentos
Sua harmonia é composta
De muitos sentimentos

Tons e semitons
Sustenidos e bemóis
São entoados nesse som
Que pausa todos os dias
Debaixo dos meus lençóis

O Maestro, mestre de todo o enredo
A compôs antes mesmo de existir
Ele é dono de toda orquestra
E faz o público, ora chorar, ora sorrir

E nesse palco de mil belezas
Também existem incertezas
Um ou outro erra o tom
Dando um Quê de tristeza

Os estilos variam conforme passa o tempo
Às vezes é moderno, comtemporâneo
Quando as notas se encontram,
passa a ser romântico e soberano

Quando chega o sofrimento,
É acompanhado de Fermata
Parece que nunca acaba
Essa nota que desagrada

Mas como toda bela música,
Acaba na hora certa
Arrancando apluasos e assobios
E de pé, todos admiram ,esguios

A Maestria e perfeição do Maestro
Como já dizia um antigo poeta
Ele escreve o certo por linhas tortas

E assim eu o digo:
Faz de instrumentos velhos e quebrados
A perfeita sinfonia, da vida que trago comigo!

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