Conta-se a história de um fazendeiro que resolveu cultivar um tipo estranho de hortaliças. Desenvolveu técnicas de manuseio e ganhou fama na pequena cidade em que morava. Diz, alguns, que suas hortaliças se perderam com o tempo, outros, que se misturaram por aí, entre todas as outras. Mas de todas as especulações, sabe-se, com certeza, apenas essa: ele cultivava estereótipos.
Várias eram as espécies dessa estranha hortaliça e, o fazendeiro as separava para não se misturarem. De um lado, tínhamos estereótipos políticos, de outro, amorosos. Lá mais adiante, encontrávamos os de amizade e os de tribos. Dizem que sua fazenda era tão grande quanto o número de espécies de estereótipos existentes no mundo.
Eram irrigados a suco de espada, conduzidos por veias e artérias que cortavam o chão, formando um imenso emaranhado vermelho.
Vendia a quem interessasse. "Mas saiba", sempre dizia, "uma vez ingerido o estereótipo, nunca mais o deixará". O que ninguém sabia, é que com o tempo, o estereótipo viciava, e deixava o consumidor engessado à ideia que a hortaliça transmitia.
Com o tempo, foi ganhando fama e dinheiro, sempre vendendo seus estereótipos. O fazendeiro ficou tão viciado em seu próprio produto que, conta-se, um dia enquanto cuidava de sua horta, seu coração pulou da boca e se plantou junto à eles. O fazendeiro morreu, ali mesmo, e nunca mais se ouviu falar de sua fazenda.
Vendia a quem interessasse. "Mas saiba", sempre dizia, "uma vez ingerido o estereótipo, nunca mais o deixará". O que ninguém sabia, é que com o tempo, o estereótipo viciava, e deixava o consumidor engessado à ideia que a hortaliça transmitia.
Com o tempo, foi ganhando fama e dinheiro, sempre vendendo seus estereótipos. O fazendeiro ficou tão viciado em seu próprio produto que, conta-se, um dia enquanto cuidava de sua horta, seu coração pulou da boca e se plantou junto à eles. O fazendeiro morreu, ali mesmo, e nunca mais se ouviu falar de sua fazenda.
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