Há espaço de sobra
Um com outro é três
E ainda que não haja freguês
Vendem-se amor cortês
Ah, quem dirá dos muitos amantes
Que outrora não foram tais?
Como cais sem porto
Embarcações sem âncora
Que ao léu foram parar
Não dirá, porventura
Que entre tantas aventuras
Não souberam aproveitar?
É como dizem os boêmios:
Ainda há peixes a nadar
Sois barquinhos pequeninos
Perdidos a navegar
Das muitas peripécias
Tireis aquilo que bastar
Não fiqueis na inércia
Que ainda há mar a desbravar
Espero pois que saibas a casa retornar...
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