segunda-feira, 28 de julho de 2014

Sobre a missão

De repente tudo faz sentido. O porque de sonhar sempre com a mesma coisa. Ou aquela conversa tida a 3 anos e da qual só resta o eco das ideias debatidas. Num momento singular, onde as perguntas são respondidas, ou nem tanto assim, mas que pelo menos a sensação faminta de "ter uma missão no mundo" é de certa forma, saciada. Passos retilíneos refletem uma mente em sinergia. É a alma gritando surda pra si mesma "achamos!". Isso acontece algumas vezes na vida de uma pessoa. Cabe a ela saber perceber essas faíscas de genialidade interior. O ponto na existência de onde se percebe o todo, ou pelo menos, um lampejo do todo. É o suficiente. Todo calor começa em um átomo, assim como toda fogueira começa em uma brasa. De repente, tudo se junta. Ou melhor, de repente percebemos que está tudo ali e a separação não passava de uma ilusão.
Encontrar o todo em uma singularidade.
A fé num grão de mostarda.
O universo num grão de areia.
O todo no um e o um no todo.
A vida e a morte.
Deus.

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