O teu tesouro, a tua loucura e a tua verdade é o corpo-alma-espírito da peculiaridade. A trindade unitária que diviniza a psique.
Liberdade para ser.
A normalidade é a falácia que constantemente oprime o gênio, é a lâmpada mágica que comporta o incomportável através do contrato-imposto-social.
A qualidade de ser peculiar, aquilo que te faz ser o que veem em você além da máscara contratada para o espetáculo da tua morada.
Não confias em si mesmo, pois é louco.
Não progrides teu tesouro, pois é pouco.
Não percebes a verdade, pois é vaidade.
Estão s-e-p-a-r-a-d-o-s.
Se consideras loucura tua verdade, tira-lhe o crédito; Se consideras verdade tua loucura, dá-lhe poder; O tesouro brilha e consome o dragão, que se fecha em si mesmo, sendo de si, o ladrão.
Confusão!
Saber que a loucura é a verdade - vice-versa - e que isso consiste o tesouro que lhe foi concedido.
Idiossincrasia.
Libertá-la é a ciência infusa. E a infusão só se dá pela água - que é o espírito - que congrega e liberta os opostos-apóstolos que brigavam pelo poder da razão.
A minha metalinguagem se comporta assim. Posso entendê-la relendo-a e reinventando-a. Voltarei a esse breve momento algumas vezes mais. Se mais alguém ler, verá uns traços idiossincráticos - é meu exercício de libertação.
Exercite-se! Alongue os pequenos braços mentais que buscam desesperadamente aonde agarrar, pois a queda é livre, assim como a própria mente.
A loucura é a verdade, a normalidade é a loucura, mas não é a verdade. Como entender o silogismo que fere a mais básica lei da correspondência?
Sendo louco.
E livre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário