domingo, 5 de março de 2017

8 de ouros

O que sinto, deveras sente
No oposto aparente
Da rota das emoções
Raiva e desprezo açoitam
Pelo olhar de nojo que lanças
Ao néscio em suas andanças
Que nunca digno, cai pífio
Em si mesmo

Corre mais que as pernas
O tolo desajeitado que se crê sábio
E come as mazelas do amor
Que retorna
Não como espera
Mas como merece
Restando-lhe a prece
Que ensina o que se rejeitou

Serás humilde daqui em diante
Ou sofrerás, doravante
Caso o orgulho não se abrande
Levanta e estanque
A ferida cicatriz
Que escapa por um triz
E escorre no palhaço
Do seu nariz

Firmai a intenção, coração
De ser melhor que outrora
Respira o ar que revigora
No alvorecer de uma nova Aurora!
Não esqueça ou enlouqueça
Que o que existe e sempre existiu
Não importa o que te aconteça
Serás sempre o eterno agora!

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