De ponto em ponto
Percebo quem sou
Do instante o sextante
Me serve de eixo
Ao astral
Que me deixo
Ser este que penso
Logo existo
No infinito
De um grão
De areia
E pedreira
Brota a cachoeira
Que deságua
A flor de ouro
Em cada coração
Militante da nobre causa
Redentora
É criação
Se respiro
E me inspiro
No sofrimento
É o preço
Do que outrora mereço
E pago na hora
Que sinto
O vigor
Da nova aurora
Em meu pulmão
O sentimento
Reorganizado
Ressignificado
Faz da turbulência
O redemoinho
Que redime em si mesmo
O carma de carne
Em voz e violão
E sopro e canção
Festejo
A regência de Saturno
E em prece, taciturno
Rezo ao Pai
E a Mãe
Que me dê
Vosso Perdão
É o vinho e é o pão
Nosso, de cada dia
Que se faz hoje
Agradeço,
Ano novo
Por mais este renovo
Em minh'alma
E coração!
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