Deitado, voo
Ao correr, com os pés a tocar levemente o chão...
Olho minhas mãos
Sei quem sou
Sei o que posso
É tudo nosso!
Neste vasto mundo de ilusão
Percorro eventos
E com o intento
Faço realidade
Meus sentimentos
O que me atormenta
Vira personagem
E ferramenta
Da obra que ensaio
E apresento
A mim mesmo
Sou o centro metalinguístico
Que expande o fractal interno
E se olha no espelho, inferno
Redimindo as imagens que se faça de si
Uma fagulha de pensar
Transporta o corpo anuviado a qualquer outro lugar
Uma nova história se desenrola
Ao observador-personagem
Que por estas miragens
Projeta e arquiteta
Sua própria esfinge
E atinge
O oásis do Ser-Estar
Nenhum comentário:
Postar um comentário