Como quem se olha no espelho, se admira e logo esquece sua fisionomia
Assim é o que pratica sem obras sua fé
É um corpo sem espírito
O que condena o grito
Com a paixão de um blasfemador
Aprender a humildade do silêncio é a firmeza
E a certeza
De que suas obras refletem a pureza
Do coração que Ama
A chama arde sem queimar
A sarça queima sem arder
O mistério do ser sem parecer
Está contido em inexprimível gemido
Gerado no interior do alvorecer
A língua afiada é a lâmina da maldade
E corta, sem piedade, na ida e na vinda,
No objeto e no sujeito,
O que de alvo fez sua vaidade
Insuportável Verdade
Para toda e qualquer má obra praticada
Que no fogo será purificada
E perderá o valor que nunca possuiu
Pois o Ouro Celeste é pra quem do Amor não desistiu
E bravamente lutou
Contra Si mesmo
Para dar ao irmão, sempre
O Seu devido Valor.
Tiago, caps 2, 3, 4 e 5.
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