Olhe para trás
Teu passado retine em tua retina
Revolvendo tua alma
Teu futuro não é novidade
É vã repetição do que já foi
Estás preso em um eterno retorno maldito
Teu espírito sufoca
Mas não tens consciência de tua existência
Preferes adormecer no porão de tua ignorância
E na tua insignificância, faz-se prazer
Acomoda as moscas e aranhas que percorrem tua mente
Nada lhe é mais sugestivo:
Viver, pra quê?
O desespero alojado em teu íntimo toma forma
Agora o reconhece:
Ele é teu, somente teu!
Faz recanto em teu porão, e em toda tua casa!
Contemple-o! Ele é mais forte que a morte!
Nem mesmo com um suicídio covarde conseguirias fugir
Essa é a doença mortal: Desespero.
Em tua vaidade queres tornar-te a ti próprio.
Mal sabes o mal que irá surgir.
És agora teu próprio deus
E ao Verdadeiro apontas o dedo à face.
Nesse momento, só há um lugar para ti, Oh demônio interior:
O Inferno.
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