sábado, 1 de dezembro de 2012

O amor esfriou

É que o amor esfriou
Cinzas, ao pó tornou
E o que ficou?
Não sei dizer...

Silencio-me no holocausto da subserviência
Prossigo no mundo por sobrevivência
Ato-me ao outro na conveniência
E nessa eterna penitência
Mato o rastro do coração

Vestir máscaras é mais fácil que viver
Na necessidade prossigo sem morrer
Vontade sufocada, vida enlatada
E tudo um vício se tornou...

Há quem pense que é são
São Tomé já duvidava da paixão
Duvidas da vida? então,
A ata-se a si, sem compaixão.
Um caixão nos espera
Mas pera lá!
Vamos pintá-lo pra mostrar
Que somos gente de bem!

Bem bestas e hipócritas
Coloquemos cal nesse caixão
No inferno estaremos
Com 7 palmas aplaudiremos
Nosso mestre bem-feitor
Que o amor nos esfriou.

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